quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Deve haver, mas não para mim

Tenho uma série de regras que aplico à minha vida pessoal, regras essas que os outros nem sempre entendem, chegando mesmo a acha-las estranhas ou exageradas. Não são caprichos meus, não são coisas que surgiram do nada só porque um dia me apeteceu fazer uma listinha qualquer de coisas estapafúrdias. São regras que fui estabelecendo de acordo com o que fui vivendo e vendo à minha volta. Resultam comigo, porque têm a ver com aquilo que quero, que sou, que me é conveniente e necessário, neste momento. Não têm de fazer sentido para mais ninguém e entendo, e aceito, quando alguém não está para levar com elas. Dificilmente as quebro, porque conheço as possíveis consequências. No entanto, diz-se, para tudo há uma excepção, e é inevitável que existam momentos em que me pergunto se deveria abrir essa tal excepção, se não estarei a ser casmurra ou demasiado radical em relação a coisas, aparentemente, sem qualquer importância. Então, cuidadosa como sou, em vez de quebrar determinada regra, tento contorna-la subtilmente para ver o que acontece. E rapidamente chego à conclusão que quem diz que as regras são feitas para ser quebradas é porque anda a estabelecer as regras erradas.

8 comentários:

  1. são as excepções à regra que quase sempre nos provam o porquê de elas existirem ...
    (e eu passo a vida a contornar as minhas :/)
    **

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  2. Algo que poderia ter sido perfeitamente escrito por mim, mas tipo "ipsis verbis". Completamente!

    Não podia estar mais de acordo.

    Espero que estejas bem.

    Beijocas!

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  3. Eu com os anos também cheguei à conclusão que preciso de ter pelo menos algumas regras, mais que não seja porque sou a desorganização em pessoa!

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  4. Se as estabelecemos, foi porque percebemos que eram necessárias. talvez não devam mesmo ser quebradas.

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  5. Das duas vezes que quebrei a uma das minha duas unicas regras ( seguir a minha intuição no que toca a escolher as minhas pessoas, sou muito intuitivo e não costuma falhar ) dei-me tremendamente mal, compreendo do que falas. A verdade e que quem nao percebe e nem tenta adaptar se as tuas regras nao esta a fazer esforço suficiente.. ( nao te admires que o comentário apareça duplicado, comentar via telemovel da nisso )

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  6. Não diria que concordo com a tua perpectiva, mas também não discordo dela! Acima de tudo, há que saber estabelecer limites... cabendo a cada um... em cada caso... saber se os deve ou não ultrpassar! Por norma, pessoalmente, não me tenho safado mal com (algumas) regras que vou quebrando! :)

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  7. Se calhar, se fores cedendo acabas com algumas regras e depois sofres...digo eu. Por isso não percas a tua Essência...por nada nem por ninguém...

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  8. Uma conclusão certíssima!
    Completamente de acordo.

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