Há uns seis ou sete anos, eu e uma amiga minha, resolvemos convidar dois amigos especiais para um jantar todo xpto aqui em minha casa. Passámos a tarde toda na cozinha a tratar de todos os pormenores e a tentar deixar tudo pronto com alguma antecedência, para termos tempo de nos arranjar com calma e dar os últimos retoques na sala. Estava previsto eles chegarem por volta das nove, e eram sete e pouco quando finalmente parámos para respirar. Estava tudo perfeito, menos nós. Vestidas com roupa de andar por casa, de chinelo no pé e o cabelo a cheirar a fritos, decidimos descer para despejar o lixo e beber um cafezinho antes de saltarmos para a banheira. Foi então aí que, aquela noite que se adivinhava perfeita, rapidamente se tornou numa sufocante corrida contra o tempo.
Ao lançar o saco do lixo para o contentor, as chaves de casa que estavam na mesma mão, foram atrás, presas no atilho. Foi o terror. Já era de noite, não se conseguia ver nada para dentro do contentor, não se conseguia chegar ao saco. Estávamos na rua, todas maltrapilhas, com um jantar fantástico na cozinha e dois convidados a caminho. Fui bater à porta do meu vizinho e, depois de lhe explicar o sucedido, ele emprestou-nos uma lanterna e o cabo de uma esfregona, para que pudéssemos desviar os sacos até encontrarmos as chaves. Empoleirámo-nos no contentor e lá começámos a busca. Ela segurava na lanterna e eu desviava os sacos. Nada. Trocámos. Ela desviava os sacos e eu segurava na lanterna. Nada. Voltámos a trocar. E mais uma vez. E outra.
O tempo passava, já não aguentávamos a dor nos braços, o cabelo já não cheirava a fritos mas sim a lixo, eles deviam estar quase a chegar e nós penduradas no contentor. O meu vizinho estranhou a demora e resolveu descer para nos ajudar. A muito custo, muito sujas e cheias de arranhões por causa das porcarias que tivemos de desviar dentro do contentor, lá encontrámos as benditas chaves. Corremos para casa, tomámos banho, vestimo-nos, e às nove em ponto os nossos amigos chegaram. Estava tudo perfeito, o jantar correu lindamente, a noite não podia ser melhor, mas cada vez que olhávamos uma para a outra sabíamos o que estávamos a pensar: o cheiro do lixo não nos saía do nariz.
Desde esse dia, nunca mais segurei o saco do lixo e as chaves na mesma mão. Quer dizer, nunca mais até há duas horas atrás.
Ai, mas as chaves desta vez ficaram na tua mãozita ou foram parar ao lixo também? Ai que cena :O
ResponderEliminarSusi, adivinha! :)
ResponderEliminarahah que terror =))
ResponderEliminarwww.facebook.com/sexynacidade
Maria
Já me aconteceu algo do género num centro comercial, quando comprei uns cabos para uma aparelhagem.
ResponderEliminarQuando saí e depois de desembrulhar, deitei a embalagem num dos caixotes do lixo e aí é que reparei que o adaptador pequeno tinha ficado lá dentro. Não estás bem a ver, eu a remexer aquele caixote (porque entretanto o adaptador soltou-se da embalagem) e muita gente a olhar para mim como se fosse um sem abrigo á procura de beatas de cigarro ou de restos de comida. E o raio do adaptador tinha caido mesmo no fundo do caixote.
Constrangedor :S
lol o que eu ja me ri com isto! :P
ResponderEliminarheheh
Obrigado pelo comment!
Baci.
Visto que só passaram duas horas e já escreveste no blog vou partir do pressuposto que desta vez as chaves te ficaram na mão...pelo menos espero que sim =P
ResponderEliminarOuch... como diz o povo: não há palavras!
ResponderEliminarQuando vou despejar o lixo vejo sempre se a chave está no bolso ou na mala, ou bem apertada na outra mão para não me acontecer isso. É que não quero passar por essa experiência traumática ;)
ResponderEliminarBem, desta vez correu melhor, parece-me, não?
Beijinhos*
Epá, que coisa desagradável!! Nem quero imaginar!!
ResponderEliminarDelicioso! :)
ResponderEliminarKiss
LOOOOOOOOOOOOOOL
ResponderEliminarPor isso é que quando eu carrego o saco do lixo as chaves já estão no bolso :P
Diz-me por favor que as chaves não foram lá parar de novo!!! K horror ahahahhaha lição para a vida mesmo! E o cheiro nauseabundo quando é que saiu de vez?
ResponderEliminarEu sou como o Jedi: chaves no bolso sempre!
Tu não existes... LOOOOOOOOOOOL
ResponderEliminarBem mas sempre demorou para voltares a fazer a asneira :P
Biejinhos
Sim, pessoal, as chaves foram lá parar novamente. A sorte é que, desta vez, para além de não ter ninguém à espera, o contentor estava praticamente vazio e havia vários ramos de árvores caídos que deram um jeitaço.
ResponderEliminarIsso é que é uma tragédia... uma pessoa tanto quer fazer, que acaba a fazer porcaria.
ResponderEliminarIsto é um trauma e dos grandes!
ResponderEliminarBeijinho :)
é preciso ter sorte!
ResponderEliminarAinda cheiras a lixo?
ResponderEliminarSuper Sónica
ResponderEliminarO cheiro a lixo saiu logo com o banhinho, claro!! Nós é que ficámos com aquela sensação no nariz o resto da noite.
Aflito:
Claro que sim! Adoptei-o como o meu novo perfume. Muito fashion.
ai Deus meu ... again?!?
ResponderEliminar:D
desta vez sem arranhões espero
**
Há situações que não esquecem por mais tempo que passem!
ResponderEliminarImagino essa troca cúmplice de olhares entre tu e a tua amiga.
Beijinhos
Tu não me digas que foram lá parar novamente!
ResponderEliminarUi....
ResponderEliminarAgain?????
A mim o pior que me aconteceu foi estar no elevador do prédio... um dia de manhã a caminho do trabalho... e as chaves da garagem saltarem da mão e cairem precisamente na ranhura e irem parar ao poço do elevador...
claro que... eram as unicas chaves que eu tinha para tirar o meu carro da garagem :(
Ai eu nem sei o que fazia! Acho que deixava lá as chaves e vinha-me embora (eu tenho umas suplentes..)
ResponderEliminarAhahahahaha.. Eu sempre tive esse terrível medo, daí sempre me lembrar disso em pleno acto.
ResponderEliminarahahah you know what they say, karma is a bitch x)
ResponderEliminarPor acaso sempre que vou levar o lixo fico a pensar "Ainda vou mandar o telefone ao lixo", ou as chaves, ou a carteira... sei lá, com a sorte!
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