Sem retorno

Não sou o tipo de pessoa de verbalizar grandes afectos. Nunca fui do tipo de me agarrar aos meus amigos com abracinhos e beijinhos e "gosto de ti" para cá e para lá. Não sou aquela que se perde em telefonemas e mensagens só "para dizer um olá e saber como estás". Não sou de grandes confidências e desabafos pessoais. Não tenho jeito nenhum para reconfortar quem chora à minha frente. E não sou de lágrima fácil. Mas nem por isso gosto menos do que aqueles que passam a vida a dize-lo. E sou leal, muito mais do que muitos sabem ou imaginam, até serem desleais comigo. E quando isso acontece, não esqueço. Nunca. Quebra-se tudo.