quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vamos lá falar do tempo!

Não tenho paciência nenhuma para aquelas pessoas que se acham demasiado inteligentes para perder tempo a ter conversas banais. Aquelas que fazem um enorme ar de enojadinhas quando à volta de uma mesa se fala do tempo, do trânsito, do filme que deu na tv na noite anterior, da torneira lá de casa que precisa de ser arranjada, do restaurante maravilhoso que abriu mesmo ali ao virar da esquina, da roupinha que está por passar a ferro ou da borbulha que nos apareceu no meio da testa.
Há momentos para se falar de coisas sérias, pois há... há momentos para se debaterem assuntos interessantíssimos, para se dar uso aos neurónios com opiniões altamente fundamentadas e se mostrar que até se sabe umas coisas sobre a cultura da batata ou a apanha da uva, mas também há momentos para se dar descanso ao cérebro e falar de porcaria, de coisas simples, estúpidas, ridículas e circunstanciais. Falar do tempo, do trânsito ou de qualquer outro assunto do género, é coisa de gente normal... tão normal como respirar, tossir ou espirrar.

Cá para mim, essas pessoas que dizem que precisam de ser constantemente estimuladas mentalmente, têm é falta de ser estimuladas de outras formas...



17 comentários:

  1. LOL Gostei da última frase do post... ahahah

    Mas concordo plenamente contigo! Tenho uma amiga que, sempre que nos encontramos, só fala de trabalho. Trabalho, trabalho, trabalho. Bem mudo o assunto para coisas banais, mas neste caso ela nem me responde. É que, sinceramente, já penso no trabalho 8 horas por dia, às vezes mais, 5 dias por semana, não me apetece prolongar o assunto. Desanuviar com coisas simples faz bem! Mas há quem não entenda isso...

    Kiss :)

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  2. Comigo só falas sobre fisica quantica e teoria da gravitação universal....ah...e sobre gelados.....loooool :P

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  3. Grande verdade! Às vezes só apetecem mesmo conversas da treta.

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  4. Acho que tens razão...

    Sabes, quando digo a algumas pessoas que gosto daqueles filmes pipoca bué hollywood e cheios de efeitos especiais, elas ficam a olhar para mim como quem diz:
    -Credo! tudo o que seja abaixo de cinema europeu de autor não vale a pena.
    Mas depois eu digo-lhes:
    -São optimos para desligar o cerebro...

    :)

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  5. Eu ía aqui comentar uma série de considerações que por mais inteligentes que podessem parecer só íam de encontro ao que tu já disseste no post, portanto o que podería era somente dizer o mesmo que tu, mas por palavras diferentes e que só ía mostrar que concordo plenamente contigo.

    Mas depois de ler o último paragrafo só tenho uma coisa a dizer: És a maior.

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  6. LOL! Também assino por baixo! E é tão verdade... sobretudo aquela última frase. Verdade verdadinha e tenho um caso mesmo aqui à minha frente :)

    Bjinhos

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  7. Concordo. Nessas alturas podes sempre sugerir-lhes o Patife. ;)

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  8. Eu gosto dessas conversas em que se trocam impressões sobre tudo e sobre nada. Até sobre o tempo se for caso disso. bjs

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  9. Eu pelo-me a falar sobre as fofocas que vêm nas revistas!

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  10. Pseudo intelectuais' Chamo-lhes antes frustrados sexuais.

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  11. Ana, e depois de um dia de trabalho, se há coisa que me sabe bem são banalidades em que não seja preciso pensar muito e de preferência se derem para rir então é óptimo... sim, são coisas de gente normal!

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  12. Concordo...
    e que não é preciso ser-se pseudo intelectual para se ser inteligente...

    credo...
    é cada cromo da bola que por vez nos aparece à frente...

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  13. E eu que gosto tanto de falar da unha do meu dedo mindinho do pe direito...

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  14. Há momentos em que pura e simplesmente não quero pensar. Estou cansada ou, pelo contrário, estou demasiado energética, e não quero concentrar-me para falar sobre os chamadaso asusntos sérios. Além do mais, "assunto sério" pode ser uma coisa subsjectiva. O que eu valorizo, tu podes achar que não vale nada, ee vice-versa.

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  15. Pois! Isso e os blogs com textos pseudo-inteligentes que para mim são só chatos, lá está,acho que a inteligência e cultura não precisa de marketing, entende-se de outras formas mas esta é só a minha opinião.


    bj

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  16. Ana,
    Conforme o local e a situação. Estou fartinho de conversas sobre o tempo quando estou dentro de um elevador. E para meu azar habito no último andar... quando apanho alguém no elevador não tenho escapatória. ;-)

    As conversas são como as cerejas, não é? Há tempo para tudo até para se falar sobre a borbulhinha matreira que surgiu no meio da testa.
    Gostei de ler este post. :-)
    Beijos

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